"O que é este "eu" dentro de nós, este observador silencioso
Crítico severo e calado, que pode aterrorizar- nos
E induzir a atividade fútil
E, no fim, julga-nos ainda mais severamente
Pelos erros que sua própria censura nos levou a cometer?
T. S. Elliot, The Elder Statement"...
Se você observar o funcionamento de nossa mente, não se surpreenderá em constatar um crítico interior ferrenho.
Perceberá claramente o quanto distorcemos, ampliamos nossa realidade, tudo isso para que de uma maneira aprendida em nossa história de vida, tenhamos uma vida mais fácil hoje.
Nós não buscamos nossos erros de modo proposital, ninguém escolheu um companheiro ou companheira para não dar certo, ou ser maltratada ou maltratar.
Nenhum de nós escolheu estar deprimido ou em constante estado de alerta.
Mas sim, nossa mente pode nos confundir e não chegarmos aos nossos propósitos.
Distorcemos de forma radical a nossa realidade, sim, sim!!
Nos criticamos, tentando ser uma melhor versão de nós mesmos, nos tratamos com impaciência e, muitas vezes com severidade quando não alcançamos o que “queríamos” ou “deveríamos”...
Mas alto lá, se não estamos a contendo, então poderíamos nos tratar de forma mais gentil, por exemplo:
“Se errei algo tão importante é hoje sofro, porque não acolho minha imperfeição e me abraço?”
“Se estou tão melhor sozinho, porque não ser mais humilde.”
Sabe, somos tão tendenciosos, temos vulnerabilidade biológicas, poderíamos olhar pra isso com mais carinho por nós mesmos e respeitarmos nossas dificuldades e nos cuidarmos de modo mais acolhedor.
Saiba que não lhe faltará motivação em melhorar ainda mais. Todos queremos estar protegidos e amados.
Vai te sobrar energia e afetividade: para trabalhar melhor, fazer aquela dieta, começar uma atividade física, escrever aquele trabalho, estudar para prova...
Tenho convicção que chegará onde almeja, com autocompaixão.
Não tem como amar ao próximo sem amar a nós mesmos.
Tente!!!
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